Este fim de semana prolongado foi tranqüilo e feliz para todos nós.

Eu e minha mãe passamos ontem o dia numa fazenda cheia de pedras e cachoeiras, junto com o pessoa da nossa igreja. Um dia gratificante e desestressante.

Infelizmente quando chegamos recebemos a notícia de que a casa de minha irmã havia sido invadida por alguém que lhe roubou todas as jóias (e ela possuía muitas delas!) e outras coisas pequenas de valor, além de revirar toda a casa.

Nosso sentimento é também em relação ao prejuízo. Não foi pequeno.

Mas o que mais dói é o fato de saber que sua intimidade foi violada. Invadida.

A casa da gente, como nosso corpo, é o que de mais pessoal temos. Ali só deve entrar gente de quem gostamos e/ou confiamos.

Pois bem. Ficou o medo, a insegurança.

Minha irmã e sua família viajam muito e nunca se preocuparam com uma maior segurança para sua casa uma vez que lá já era suficientemente bem guardada.

Agora ficou o silêncio.

Ela tem um cofre dentro do quarto mas nem atentou para colocar pelo menos as jóias lá dentro.
Inevitavelmente me lembro das palavras de Cristo: “Não acumulem para si riquezas ou ouro que o ladrão possa levar ou a traça destruir.” Isto está lá no Sermão do Monte.

Mas a gente ainda fica se contentando com as migalhas do mundo e sendo tentado a acreditar que aqui vamos ter alegria perpétua ou satisfação permanente.

Os prazer daqui da Terra é efêmero!

Cada dia que passa eu fico mais certa de que aqui, nessa vidinha que levamos, há muita insegurança, ilusão e equívocos.

Vou sabendo de acontecimentos e de tanto sofrimento que ocorre em famílias de pessoas que estão tão perto de nós, incluindo as nossas famílias, e a vontade que dá é a de enfiar a cabeça embaixo do solo, como dizem que fazem o avestruz e nunca mais voltar acima para não ver mais nada.

Então Cristo vem e me faz lembrar: “junte para você tesouros no céu.”

Tesouro no céu significa crescimento espiritual e amor ao próximo.

Sensibilidade e vida abundante.

Só se for assim. E é essa a riqueza que quero obter.

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