Conhecer ou não – Uma questão…

Se você quer ser bom, não vai conseguir a menos que tenha (per)seguido os caminhos – intrínsecos ou não. É necessário buscar a estrada, procurá-la e não perder a consciência de que se está longe. Talvez mt longe. E um dia, como num passe de mágica, encontra-se o mistério, a busca. Acima do mistério, pura vida se destila nesse negócio. Traduzindo melhor: isso significa tra-ba-lho. Suor. Quem sabe sangue?
O fato de existir a interrogação já é prenúncio de que o caminho vai ser encontrado. Daí, é caminhar. E será então só o início. Que desafio, hein?
Eu tenho esta sensação. A partir de agora… hummmmmm. Que delícia seguir!

Por que o mar se perpetua.

Nesta manhã ensolarada de outono, gostaria de pensar um pouco contigo sobre a causa da perpetuidade do mar.
A vida é efêmera. Todas as coisas (até as montanhas!) estão em movimento. O que ontem era fato, amanhã já não mais existe e a existência vai tomando cor de transitoriedade cada momento.
Mas o que acontece com o mar? Como toda a criação, também se transforma todas os dias. Porém, olhando para ele, a impressão que tenho é que, de alguma forma, ele não morre. E me vejo analisando o seguinte:
O mar não tem medo de receber rios. No movimento da vida ele se permite misturar com águas de temperatura diferente das suas próprias águas e termina por ampliar-se ainda mais. De vários lugares os rios trazem suas experiências, um pouco de sua vida; suas propriedades de água doce se desembocam ali no mar, tão grande, tão amoroso, tão receptivo! Há pessoas assim. E quanto mais se relacionam com outras pessoas, serão ainda maiores, mais bonitas, mais ricas de vida.
Outro fato a se considerar é a biodiversidade das águas marinhas. A quantidade de ser vivo e sua multiplicidade, as cadeias e teias alimentares efetuadas no mar são quase incontáveis. De diversas cores, os seres vivos contidos naquele ambiente alegram a nossa vida como um quadro cuidadosamente pintado pelo Criador. Dizem os estudiosos que nosso oxigênio não vem das florestas, como tanto gente acredita – já que as árvores respiram quase todo o oxigênio que produzem. Os plânctons, seres do mar, são quem fabricam o ar que nos dá vida. Vivem num ambiente que lhes possibilita produzir para os outros. O ar é riqueza vinda especialmente de um meio que permite a variedade da existência. Que não guarda preconceitos no coração, que se expande com seriedade e beleza.
E o mar, com suas ondas, quebra na praia. Leva e traz materiais orgânicos e inorgânicos que possibilitam o ciclo da existência. Ele não tem medo de se perder, quando se permite ir e vir, quando tem coragem de caminhar por outras praias, outros terrenos.
Há pessoas assim. Você é assim se recebe pessoas e não as aprisiona, vivendo o doce movimento da existência; relaciona-se com a vida e seus fatos de forma livre, libertadora; viabilizador de vida. Se é cumpridor dos mandamentos do Criador. Há de ser assim pra sempre e deixar sua marca de vida e amor por onde tiver passado.

Ele te abençoe!!!!

Obs.: Este texto foi escrito por Ieda Sampaio em um outono passado.

É cansativo…

É cansativo.
Ver que a maioria das pessoas vai se deixando levar pela opinião construída pela grande mídia e parece não ter o direito (eles não são considerados cidadãos?) de questionar, de opinar… Ir às urnas é pouco – muito pouco – para demonstrar seus desejos e mais que isso, suas necessidades.
Eu também sou gente! Também quero ver tudo mudar. Também quero curtir essa utopia e vê-la perto, muito perto. Pensei que sim. Vejo que o realizável se distancia, que as forças contrárias (elite, mídia, empresas, banqueiros, poderes multilaterais/internacionais…) são incrivelmente fortes. Entendo porque “o mundo jaz no maligno” como diriam as Escrituras. E não estou espiritualizando os fatos!
Há outras coisas que tb me cansam.