Pai e filho


Super-man

(De pai para filho)

Grande emoção Ouvir você falar “Papai”
E o brilhar Do teu olhar Me invadir
Ao acordar contigo, te ver brincar Comigo
Que vida boa essa, meu amor

Grande emoção Sentir você, sua vida em minha mão
Lhe assumir, lhe ver crescer e assim sorrir
Que alegria imensa Toda essa paz me envolve
E assim meu dia Vai ficar feliz.

(De filho para pai)

Papai você é meu herói: meu super-man
Meu amigão e forte assim vem me abraçar
Ao acordar contigo você é meu amigo
A vida inteira vou agradecer

Papai você me deu a vida, me cuidou
E cuidará, se eu cair, em suas mãos
Papai quando eu for grande Vou lhe levar para passear
Lhe dar o orgulho que você me dá.

(Obs.: O pé das fotos é o de papai. Rs.)

Tá bom: esta é minha simples homenagem do Dia dos Pais para meu pai Bené (pai de Zé Roberto, Paulo Sergio, José Neto, Ione, Marcos, Ivana) e ao papai Joe Edman (pai de Giullia)

Também quero dedicar aos marinheiros de primeira viagem:

  1. Adriano (pai do Heitor),
  2. Bambam (pai do Tiaguinho)
  3. e meu irmão Marcos (pai de João Marcos).

Uma beijoca bem grande a todos: vocês são verdadeiros pais!
Tenho muito orgulho de todos.

Presença Paterna


A única coisa que me fazia ter coragem e voltar a dormir tranqüila nas noites de medo, quando eu era criança, era bater à porta do quarto de meus pais.

Mainha, sempre amorosa, ia abrir a porta com imensa boa vontade e nem precisava dizer-lhe nada: ela já sabia que eu queria amanhecer com eles. Entre eles.

Então eu me aproximava de papai que tinha uma barriga grande, esteticamente feia, mas emocionalmente perfeita para mim.

E eu ficava ao lado daquela barriga. Debaixo dela.

Eu era uma criança tão magrinha e pequena que ficava quase completamente protegida por aquele abdômen avantajado.

Ali, nem os monstros do Robô gigante, nem a Cuca, nem o Minotauro, nem o Bicho Manjaléu, nem os mortos, nem os sapos malvados ou qualquer outra criatura da escuridão poderia me ameaçar.

Papai era meu herói, meu ícone.

De alguma forma ainda o é.

Mesmo que não tenha mais aquela maravilhosa barrigona e eu tenha descoberto algumas falhas nele… E quem não as têm? (Descobri com o passar do tempo tantos defeitos em mim mesma!).

Em meus últimos (e parcos) estudos psicanalíticos tenho observado que algumas mulheres, senão a maioria, transferem para seus pares a idéia que tiveram de seus pais na infância.

A concepção de Deus também, para muita gente, passa por esse aspecto: a idéia que você tem de seu Deus será a mesma que tem de seu próprio pai.

Foto: Giulia e seu pai.